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Cirurgia Plástica em 5 Lições
Você já leu e releu mil matérias sobre o assunto, mas ainda pairam as dúvidas clássicas? Chegou a hora de resolvê-las!
Escrito pela Dra. Suzy Vieira
Para a Revista Uma
O corpo perfeito que reflete em sucesso no casamento ideal e termina em felicidade. A fórmula parece simples e você logo pensa: “Uma cirurgia plástica e a minha vida estará resolvida”. Muita calma, cara leitora. O primeiro passo para descobrir se esse é o caminho é ir ao consultório médico, mas, antes de chegar lá com o texto na ponta da língua, Suzy Vieira, cirurgiã plástica da clínica que leva o seu nome, nos explica quais são as cinco lições básicas sobre o assunto.
- Qualquer pessoa que deseja se submeter a uma cirurgia plástica deve estar ciente de que o resultado não pode ser matematicamente programado, e de que não há um modelo de beleza que deva ser copiado.
- O Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu normas rígidas para a lipoaspiração, limitando a quantidade de gordura que pode ser aspirada e o número de áreas a serem trabalhadas, e ratificando os pré-requisitos para a sua realização. A famosa “lipo” é uma cirurgia, portanto, um procedimento invasivo que nunca deve ter como intuito o emagrecimento, mas sim a melhora do contorno corporal.
- Se você pretende ter filhos, esqueça a abdominoplastia. Como essa técnica consiste na retirada do excesso de pele e gordura abdominais, o abdomem fica com sua parede mais rígida e com praticamente nenhuma sobra de pele.
- A alteração de sensibilidade na mamoplastia, com as desejadas próteses de silicone, pode acontecer e é normal. Ao colocar a prótese, há deslocamente e manipulação dos tecidos, resultando em edemas e estiramento de pequenos nervos. Porém, a evolução normal dessa cirurgia passa pelas seguintes fases: no período inicial, a paciente pode perder ou ter a sensibilidade reduzida; em seguida, pode acontecer a hiperestesia, que é o quadro inverso, com o aumento da sensibilidade; e, por fim, os padrões de sensibilidade normais são recuperados.
- Não são raros os casos diagnosticados como o chamado Transtorno Dismórfico Corporal (TDC), que se trata de um distúrbio no qual o indivíduo sempre se enxerga de forma distorcida. Assim, esses pacientes devem ser acompanhados por psicólogos ou psiquiatras.
Entrevista cedida
pela Dra. Suzy Vieira
para a Revista Uma
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